RP na Prática: toda boa estratégia de imprensa começa com mensagens-chave bem definidas. 

Saiba como fazer!

Antes de qualquer entrevista, encontro com jornalistas ou divulgação de release, há um elemento que orienta todo o trabalho de assessoria de imprensa: as mensagens-chave. Elas são o eixo da comunicação institucional — o ponto de partida para construir narrativas consistentes, fortalecer o posicionamento da marca e garantir que diferentes porta-vozes falem a mesma língua.

Mais do que frases de efeito, as mensagens-chave traduzem o que a empresa quer que o público e a imprensa compreendam e lembrem sobre ela. Boas mensagens combinam clareza, propósito e estratégia, conectando o discurso corporativo a temas relevantes do mercado e à proposta de valor do negócio.

Por onde começar?

Definir mensagens-chave é um processo que exige reflexão e alinhamento interno. Antes de colocá-las no papel, vale responder a algumas perguntas essenciais:

. O que queremos que o jornalista compreenda sobre o negócio?

. Quais aspectos reforçam nossa credibilidade e expertise?

. Quais temas devem ser evitados ou tratados com cuidado?

. Como queremos ser percebidos pelo mercado e pelos nossos públicos estratégicos?

Essas respostas ajudam a transformar ideias dispersas em mensagens estruturadas e coerentes, que sustentam toda a comunicação com a imprensa e com os stakeholders.

Como organizar as mensagens? 

Para facilitar a aplicação prática, as mensagens-chave podem ser divididas em três blocos temáticos básicos. Essa categorização permite adaptar o discurso a diferentes situações — de uma entrevista sobre resultados financeiros a uma pauta sobre sustentabilidade ou cultura corporativa.


. Institucionais: expressam a identidade, o propósito e os valores da organização.

. De negócio: evidenciam atuação, diferenciais competitivos, resultados e inovação.

. Setoriais: posicionam a empresa em relação a tendências, desafios e oportunidades do mercado.

Mensagens-chave bem estruturadas fazem diferença não só em momentos de visibilidade positiva, mas também em situações de crise, quando a clareza e a coerência da comunicação são determinantes para preservar a reputação da marca.

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